segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A criação da terra e do Homem

A criação da terra e do Homem: Releitura da História e Mitologia Yorubá
Textos e ilustração: Onà Artero


Onà Artero foi bom ouvinte das histórias contadas por anciãs, iyás e babás nas roças de candomblé. Neste livro, ele reconta e desenha a lenda Yorubá sobre a criação do mundo. A África é a origem e o berço da civilização. Assim, é necessário resgatar sua história, suas concepções filosóficas, políticas e culturais. Hoje, meninos e meninas, e também alguns adultos, desconhecem os Orixás, os antepassados da etnia negra. Onà convida os leitores: “aproximem-se, aprendam tudo o que aqui está, e guardem em um cantinho do cérebro pois... um dia...esse conhecimento lhes será útil!”. Os desenhos, feitos por Onà podem ser preenchidos e coloridos. O texto é adequado a todas as idades. Os retratos dos orixás, pintados a óleo, foram publicados no verso das capas. Trata-se de uma co-edição com a FBN, através de Edital de Apoio a Autores Negros.

| 1ª edição | 2014 de Edital de Apoio a Autores Negros.
Formato 21 cm x 28cm | 60 páginas | R$30,00
ISBN 978-85-88412-94-1 (Libretos)

Onà Artero

Nasceu em Bagé-RS, no dia mais frio de julho, em 1955. Levado pela irmã, para escola, com 2 anos de idade, aos 4, lia,escrevia e sabia contar dinheiro. Aos 11, sentiu que devia viajar. Antes, cursou o Ginásio Industrial. Já desenhava bastante!Saiu da indústria e entrou na vida. Adquirindo tudo sobre a cultura africana! Viajou da Terra do Fogo à Ilha de Marajó.Ao retornar, parou em Salvador, onde se aproxima da Nação Nagô-Vodum. A sua arte começa, então, pelos entalhes eesculturas com raízes, depois, com as máscaras e telas sobre Orixás. Ouve os contadores de Itã e trabalha em pesquisa(autodidata) sobre a religiosidade do africano Ministra oficinas e palestras a alunos, na faixa etária dos 6 aos 16 anos;posteriormente, até para formandos e professores de universidades. Percebe que o tema não é de conhecimento entreos educadores, em sua maioria. Onà Artero trabalha de dia, no Axé, e, à noite, rabisca seus cadernos com o objetivo decolaborar com a educação de crianças e jovens do Aiê.

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