terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Livro recupera a trajetória do Theatro Sete de Abril, em Pelotas

Matéria sobre o livro Sete de Abril - O Teatro de Imperador que saiu no dia 09 de dezembro no Blog do jornalista Edgar Lisboa, confiram: 

Livro recupera a trajetória do Theatro Sete de Abril, em Pelotas 

    Considerado um dos ícones do patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, o Theatro Sete de Abril é o mais antigo teatro do Estado e um dos únicos remanescentes no Brasil entre as casas de espetáculos construídas na primeira metade do século 19. O jornalista Klécio Santos lança, no dia 12 quarta-feira, em Brasília, às 19 horas, no Carpe Diem do Brasília Shopping, o livro que resgata a trajetória de 180 anos de história do teatro. Em um ano de pesquisas, o autor selecionou as melhores histórias, vividas no palco, na plateia e até fora do teatro. O livro reúne curiosidades, fotografias, recortes de jornais antigos, novidades, como textos inéditos do escritor Simões Lopes Neto. 

    No início, o livro Sete de Abril tem uma introdução do jornalista e escritor Lourenço Cazarré, pelotense exilado em Brasília, como o próprio Klécio Santos, portoalegrense que se formou em Pelotas e morou em Rio Grande. 

    Antes da inauguração da sede definitiva, o Sete de Abril funcionou em um armazém onde hoje fica o centro de Pelotas. Foi em 1831, mesmo ano em que Dom Pedro II, ainda criança, subiu ao trono brasileiro – fato que inspirou a escolha do nome: em 7 de abril, Dom Pedro I entregou a coroa ao filho. A inauguração do novo prédio aconteceu em 2 de dezembro de 1833 (aniversário do imperador), com a apresentação de um elogio dramático, gênero destinado às solenidades da monarquia. Dom Pedro II esteve no teatro duas vezes, em 1846 e em 1865. 

     O Sete de Abril era referência para as grandes companhias europeias e escala para artistas internacionais em viagem a Montevidéu e Buenos Aires até a inauguração do Theatro São Pedro em Porto Alegre, em 1858 – 25 anos depois da casa de espetáculos pelotense. Desde 2010 o teatro está fechado à espera de uma restauração. 

    A edição é da Libretos em parceria com Pedro Hasse, da Quati Produções Editoriais, e produção da Ato Produção Cultural. O projeto tem patrocínio da Souza Cruz, por meio do financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

    Klécio Santos (foto)nasceu em Porto Alegre, em 1968. É formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), com especialização em Patrimônio Cultural no Instituto de Letras e Artes (ILA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atualmente, exerce o cargo de editor-chefe da sucursal multimídia do Grupo RBS em Brasília. 

 Um bom presente de natal para gaúchos e não gaúchos

 Publicado Originalmente em: http://www.edgarlisboa.com.br/?p=63137

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