Rupturas Instáveis reúne artigos escritos entre janeiro
de 2011 e agosto de 2012, apresentados em diversos congressos do campo da
Comunicação e, agora, reescritos e reagrupados em livro. Os textos analisam a
produção de certos artistas pop (músicos e bandas de rock, sobretudo) que não
são representantes daquele pop palatável que fomos acostumados a ouvir e a
reconhecer, nas últimas décadas. São discutidas algumas experiências sonoras
muito inusitadas – ora limítrofes, ora muito sutis –, levadas a cabo por Lou
Reed, Napalm Death, Lightning Bolt, Radiohead e R.E.M. Como entender aquilo que
ocorre às margens da música pop? Qual o nível das instabilidades e o teor das
rupturas (comportamentais e, sobretudo, estéticas) a que o rock vem se propondo
ao longo dos anos? A partir da Teoria das Materialidades da Comunicação, o
livro trata do emaranhado universo de sons e ruídos com os quais esses artistas
plantaram e cultivaram suas selvas sonoras.
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