quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Crônica de Breno Serafini sobre os 15 s de fama

15 segundos de fama*

    A experiência vivenciada na última semana me fez “cair os butiás do bolso”, como diz o gaudério. Tudo porque fui lançar meu livro em Ipanema, território do Millôr, na simpática Livraria Mini Book Store, na Casa de Cultura Laura Alvim.

    Contei com o auxílio luxuoso de minha irmã Sônia e com a presença do camarada Henrique Rodrigues e do filho do Guru do Meyer, o que rendeu um bom papo. Diante de uma polêmica que surgiu, um dos interlocutores saiu-se com esta: “fui amigo dele por mais de 30 anos”, o que foi prontamente respondido por Ivan Fernandes: “e eu desde sempre fui filho dele”. A conversa terminou em confraternização bem ao estilo carioca, numa informalidade e afetividade contagiantes.

     Além disso, foi reportado que, na sessão de autógrafos de lançamento de A bíblia do caos, um sujeito, tendo adquirido vários exemplares, teria dito a Millôr: “escreve qualquer besteira”, recebendo como pronta resposta: “então dita!”.

      Não bastasse isso, no dia dos 90 anos do autor fui amarrar meu cavalo no Largo do Millôr, ver o pôr-do-sol nublado do Arpoador. Mas surpresa mesmo foi na volta, quando soube que, na Vitrine do Faustão, meu livro foi recomendado como fantástico. Obrigado, Simone Lersh; obrigado Libretos; obrigado Millôres dias virão. Só por isso já tive o meu dia de celeridade, os meus 15 segundos de fama. Agora, querer que o cara acertasse o meu nome já era pedir demais, não, Bruno?!



* A Crônica será publicada no Expresso desta semana

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