Quem
é Breno Serafini?
Bom, sou um jovem escritor, embora de idade nem tanto.
Gosto de escrever e ler e de conhecer coisas novas, que estimulem a
criatividade. Um pouco inquieto, dispersivo o suficiente para tentar descobrir
coisas novas em velhas. Nasci em Santiago do Boqueirão, casado, com dois
filhos, um grande e um pequeno.
Conte
um pouco sobre vc.
Além do que já disse, sou ex-professor da rede privada
de Porto Alegre, trabalhando atualmente como escriba, digo, revisor de língua
portuguesa da Fundação de Economia e Estatística. Além disso, tenho formação em
literatura brasileira, pela UFRGS.
A
leitura está entre teus hábitos?
Com certeza, uma certa obsessão com o papel, embora
tenha diminuído um pouco, pela atividade que desenvolvo (revisor). Posso dizer
que meus pilares literários foram o Eduardo Galeano e o Gabriel García Marquez.
Qual
a frequência com que você escreve?
Todos os dias, mas de forma assistemática. Desde que
aprendi com o Ziraldo que os lampejos devem ser anotados, sempre, para as boas
(e as ruins, às vezes) ideias não se perderem. Depois o resto é transpiração.
Além disso, tenho um blog (brenoserafini.com.br) e escrevo semanalmente para o
jornal Expresso Ilustrado, de Santiago-RS.
Sempre
te interessou o humor, a crítica política?
Sim, o humor é uma boa válvula de escape, mas não só
isso; serve pra dessacralizar as coisas sérias, criando sentidos inusitados que
revelam muito do homem universal. Com a política, o mesmo. Temos de conviver
com ela, apesar de. Nesse sentido, desenvolvo pesquisa na área, inicialmente
com as crônicas do Verissimo, depois com as do Millôr.
Inicialmente, pelo Pasquim, flor
da literatura alternativa brasileira – um saco de gatos espertíssimo. Depois, o
seu bordão: livre pensar é só pensar, que provoca várias interpretações,
genial. Quanto a livros, o seu A Bíblia
do caos.
O
que espera de seu livro Millôres dias
virão?
Espero que propicie uma leitura agradável a quem
queira conhecer um pouco mais sobre a obra do Millôr, com algum substrato
histórico, naturalmente. Fico feliz que tenha rompido os muros da Academia.
Millôr não me perdoaria. Para mim, ele é e sempre será um dos grandes
pensadores do nosso tempo.
O livro Millôres dias virão será lançado em maio e faz parte da Série Universidade da Editora Libretos.
Foto: Rejane Serafini
Foto: Rejane Serafini
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