em 2 de agosto 2019
Acabo de receber e ler o ultimo livro da Maria Tomaselli. Como todo mundo sabe, é uma artista plástica consagrada em Porto Alegre e muitas outras paragens. Em 2014 escreveu o romance Kai. Em 2017 nos brindou com Vito, livro de contos. E agora "Ela se chama Azelene". Como em sua obra consolidada, de pinturas, desenhos, e gravuras com forte marca pessoal, seus textos tem essa marca, mas estão numa deliciosa evolução. Tive o privilégio de ler os originais dos primeiros capítulos do Kai. Dei palpites. Me achava um velho escritor orientando uma iniciante talentosa. Depois veio o livro de contos abrindo novas fronteiras e sempre criativa e experimental. Como sua arte plástica. No caso deste novo livro, fartamente ilustrado pela autora, tive ainda o prazer de poder ter participado da vaquinha virtual para edita-lo. A generosidade da To, como assina seus desenhos e gravuras, presenteou cada participante, com uma gravura em metal, nas técnicas água-tinta e água-forte, do ciclo Voos Abortados. O livro com uma edição primorosa, cheia de sutilezas e detalhes de cores, gramaturas do papel, diagramação, e ilustrações que convidam o olhar, o pegar e consequentemente ler. E aí a grande e grata surpresa. Uma história deliciosa. Envolvente, e cheia de suspense. Aqui o artista plástica encontrou a fronteira da boa ficcionista e escritora que é. Hoje se equivalem. Quem gosta de livros, como eu, não pode deixar de possuir, manusear, ler, e conhecer "Ela se chama Azelene". É um livro, mas também um objeto para todos os sentidos. A história um relato fiel das mais profundas misérias humanas, contada de forma genial.
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